terça-feira, 24 de julho de 2012

In the rain...


Eu havia me esquecido que escrever me confortava.
Como eu poderia esquecer que escrever tanto me aliviava?
Eu estava aqui fazendo chuva em meus olhos, sem saber como fazer o sol chegar.
Quanto mais o verão for quente, quanto a mais a temperatura subir, saiba que a tempestade virá forte.
Tudo quando muito intenso, o reverso ocorre na mesma intensidade.
E nada como um dia após o outro, assim segue o segundo, o minuto, a hora, o dia e a vida.
Mas quem perdeu uma vida, perde-se vários dias, perde-se várias horas, minutos e segundos de verão.
E ganha-se dias de tempestade.
E o que fazer quando a tempestade chegar? Bem, eu me aconselho a dançar na chuva.
Dançar porque eu paguei para ver, paguei para ver a sensação mais gostosa e a que mais me dói.
Mas se de alguma forma for ruim dançar na chuva, digo que pior é aprender a dançar na escuridão.
Eu gosto de dançar na chuva, gosto de pagar o preço por ter amado alguém.
O meu coração, remendado, colado já não precisa mais de um guarda-chuva.
Gosto do preço de ter uma lagrima e um sorriso. Amar alguém é como um dia de sol e perder alguém é um dia de chuva.
Depois da chuva, vem o sol e após o sol, vem a chuva.
Dance na chuva, dance na dor e dance para aqueles que não te valorizaram o amor.