domingo, 10 de janeiro de 2010

My guitar



Do nada um vento vindo na nossa direção e fez tudo voar e sair do lugar, como um absurdo.
Mesmo assim eu me manterei firme, como o meu violão.
Mesmo que invadam o meu eu e joguem na minha cara toda minha dependencia de vida.
Eu me manterei firme como a terra.
Mesmo que tirem a música de mim, enfiando uma par bem fundo e rasgando todoas as minhas emoções e ignorando o que sinto ou não.
Eu me manterei como uma nota musical.
E quando virem eu sorrindo com gotas de sangue caindo de mim, absolutamente não vão entender.
Porque eu estou fora do entendimento humano, talvez até além do espiritual.
Podem tirar todo conforto, alegria e até a minha Paz.
Podem tirar o meu violão, o meu velho amigo de expressar meus sentimentos sem falar uma palavra.
Ele jamais te contaria meu segredos.
O meu violão, ele sabe a minha dor, minha alegria, meus desejos e sonhos, mas ele jamais te contaria.
Mesmo que você bata, quebre-o, taque fogo, dele uma nota não irá sair.
Toda dor que eu sinto, sem ele aqui vai ficar.
Até eu deixar de apenas aprender e saber a executar que as pessoas só pensam em si e não conseguem ver nada além de sua dor.
Elas não gostam de ajudar, ou entender, gostam de sentir pena uma das outras.
Mas isso, eu recuso.
Eu recuso qualquer aproximação por pena, interesse ou curiosidade.
E é por isso que eu amo meu violao.
Acho que não amo nada, da mesma forma que amo meu violão.
Eu sinto respeito e eu preciso disso, as pessoas confundem respeito com aceitação ou diminuição.
Eu vou lutar pelo meu respeito até o ultimo instante.
E isso tem um preço para pagar.
E nada do que eu escrevo precisa ter um sentindo, porque nem a vida tem um sentido certo.