terça-feira, 19 de abril de 2011

My boo...

Olá pequena bailarina da caixinha de música.

Ouvi dizer que você está bem, que encontrou amigos que te levaram para onde queria ir.

Às vezes gostaria de saber se você lembra de mim com carinho, pois eu lembro de você. Todos os dias.

Ouvi dizer que não é mais tão frágil o quanto costumava ser.

É um erro meu te tratar como a frágil bailarina da caixinha de música.

Você não tem noção do quanto me apontam aqui, eles dizem que você mudou, notaram pelo seu sumiço, disseram que hoje você é forte, auto-suficiente e de bailarina da caixinha de música virou a Miss Independente.

Eu notei que você sumiu, que não me procura mais, que se afastou de tudo que recorda a mim, mas eu queria saber se você ainda escuta aquela música, se você sente aquela música tocar, aquela música que te inspirava a dar grandes saltos, no qual eu apenas observava.

Você pode ter se tornado uma mulher, uma grande mulher, mas, ainda continuará sendo a bailarina da caixinha de música, na qual eu jamais deixaria na mão de alguém que deixasse cair e quebrar.

Mas se por acaso você se doar e cair e quebrar, eu catarei cada pedaço da caixa e montarei novamente para que você possa voltar para sua arte e eu estaria ali do lado, cuidando para que você não caia. Cuidando para que novamente você não se doe sem ter alguém pra cuidar.